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13 de julho
O rock não é apenas um estilo de música, mas de vida. Sua história é repleta de polêmicas e momentos que fazem parte da história da humanidade, se tornando o movimento cultural mais influente do século XX.
Surgido nos EUA no final dos anos 40, era uma mistura de ritmos como o blues, R&B, country e até o gospel. A própria palavra é um pouco mais antiga que o próprio estilo. Cantores ligados ao movimento negro americano (muito importante para o cenário musical da época) usavam o termo rocking para se referir um tipo de êxtase espiritual e pouco tempo depois como uma metáfora para “perturbar” ou “sacudir”.
Nascido como uma forma de expressão jovem e um grito pela liberdade individual, o rock se tornou rapidamente um fenômeno cultural global. Tendo começado nos EUA com Chuck Berry, foi exportado por Elvis Presley. Cruzou o pacífico e se remodelou na forma de Beatles e Rolling Stones. Foi se expandindo como uma epidemia por diversos países. No Brasil, a Jovem Guarda foi primeiro grande movimento que mesclou música, comportamento, moda e se tornou um fenômeno em meados da década de 60.
Nasceu, cresceu, se reproduziu em diversos subgêneros e ainda não está morto. Tanto como influência pra música pop até no surgimento de novas bandas, está vivo e continua sendo um símbolo de quebra de paradigmas.
Rock é atitude: uma proclamação da independência pessoal de cada ser. Seja alternativo, clássico, pesado ou melancólico, podendo falar de política, religião, liberdade ou amor. Sua multifacetada aparência mostra seu desprendimento com dogmas, quaisquer que sejam eles.